Sombras em Silêncio - Detetive Particular Marco Varella recebe uma cliente misteriosa, Helena Cardozo...

 

"Sombras em Silêncio"

Protagonista:

Nome: Marco Varella

Profissão: Detetive particular, ex-policial expulso da corporação após um escândalo.

Personalidade: Cínico, inteligente, observador, vive atormentado por um caso do passado.

Vício: Whisky barato e jazz melancólico.

Enredo Principal

Ato 1 – O Caso Inesperado

Marco recebe uma cliente misteriosa, Helena Cardozo, pedindo ajuda para encontrar sua irmã desaparecida. O caso parece simples, mas há algo estranho nos detalhes.

Ato 2 – A Teia

Enquanto investiga, Marco descobre ligações entre a irmã desaparecida e um político influente, uma rede de corrupção policial e uma série de crimes antigos não resolvidos.

Ato 3 – O Passado Volta

O caso começa a tocar feridas do próprio passado de Marco — o mesmo escândalo que o tirou da polícia. Alguém está manipulando os fatos para que ele desista.

Ato 4 – Confronto Final

Marco desmascara a trama — mas não sem perdas. Ele resolve o caso, mas paga um preço alto, colocando em risco sua vida e moralidade.

Epílogo

Um novo cliente bate à porta, encerrando o livro com a promessa de mais um caso. Ou um final mais sombrio, onde Marco desaparece misteriosamente.

Personagens Secundários:

• Helena Cardozo – Cliente elegante e ambígua.

• Inspetor Lobo – Antigo colega de Marco, agora inimigo.

• Vicente – Dono de um bar e informante leal.

• Raquel – Jornalista que ajuda (ou atrapalha) a investigação.

Leia agora uma demostração do Capítulo 1 – A Mulher de Cinza

A chuva tamborilava no vidro sujo do meu escritório como dedos impacientes querendo entrar. Lá fora, a cidade chorava em silêncio, escondendo seus pecados nas poças d’água e nos becos escuros. Aqui dentro, tudo estava quieto — até que a porta se abriu.

Ela entrou com a firmeza de quem já viu o inferno de perto, e sobreviveu. Usava um sobretudo cinza, molhado até a barra, e um chapéu que cobria metade do rosto. Mas mesmo com a sombra e a penumbra, dava pra ver que ela era bonita. Não do tipo óbvio. Era uma beleza discreta, perigosa. Como um punhal escondido na bolsa.

— Você é Marco Varella? — perguntou com a voz baixa, mas firme.

— Depende de quem está perguntando — respondi, sem levantar da cadeira. Ainda tinha metade de um cigarro aceso e um copo de uísque por terminar.

— Helena Cardozo. Preciso da sua ajuda. Minha irmã desapareceu...

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